Contando tudo que vi...
A cidade
13/05/2010 00:00Não dormimos bem a primeira noite, eu tive câimbras nos pés várias vezes durante a noite, acho que foi a bota que eu viajei. Sabia que não poderia mais usá-la na viagem, a partir de daí foi só tênis.
Começamos o dia num café muito aconchegante na beira do canal, e seguimos em direção ao Museu Rijksmuseum. O contornamos, tiramos uma foto na frente e continuamos seguindo pois não estava planejado entrar nesse e sim no Museu Van Gogh, a nossa próxima parada.
Antes passamos pelo monumento do “I Amsterdam” onde todo turista tira foto, e não dá mesmo para resistir, afinal ele foi feito para isso! Na frente tem uma praça bem diferente, com umas árvores estranhas!
No Museu Van Gogh, encontramos uma fila razoável e o triste era ficar ali parado naquele frio de 7º, mas a fila até que andou rápido.
As obras de Van Gogh, sem palavras... contam toda a sua trajetória, do expressionismo à influencia do impressionismo de Paris. Acho que a obra que mais me impressionou foi “Os comedores de batatas” pela expressão da miséria, e me decepcionei um pouco porque esperava ver sua coleção dos Girassóis, mas ali só tinha uma tela, mais tarde vi uma outra no National Gallery de Londres.
Saímos dali e seguimos de volta em direção ao centro da cidade, agora caminhando tranquilamente pelas ruas, pontes e canais, apreciando cada cantinho, cada paisagem. A cidade é silenciosa e linda!
Apesar de poucas cores, apenas o cinza e o tijolo, é uma cidade de luzes, e as pontes, canais e barcos dão um charme especial a cidade.
Andamos pelo mercado de flores flutuante e depois demos uma volta pelas lojas famosas do centro, só não compramos nada porque tudo é muito caro! Almoçamos no La Place - o lugar foi uma dica de um blog de viagem, por sinal, uma excelente dica: é uma espécie de centro gastronômico (feira) dentro de um shopping, que vende de tudo a preços ótimos - sandwiches, caldos, tortas, saladas, massas, tudo muito gostoso em um ambiente bem transado, a cara de Amsterdam.
Dali, seguimos pela Av Damrak - a mais famosa da cidade, com muito comércio - onde compramos um casaco e luvas para o Braga pois o frio estava demais. Lá a gente quase não via as pessoas usando luvas e gorros, não sei como agüentavam pois minhas mãos ficavam o tempo todo congeladas. O mais engraçado era ver as vitrines e publicidades só de biquínis e vestidinhos de verão, não sei quando eles usam isso lá!!
Chegamos na Praça Dam - ponto frenético do comércio e ponto de encontro de estudantes e artistas - onde fica o Museu Madame Tussald e o Palácio Koninnklijk (onde fica a rainha dos Paíse Baixos). Seguimos por traz do palácio, vimos o “Hommomonument” - monumento dedicado aos homossexuais que foram mortos durante a 2ª Guerra Mundial. O monumento mesmo eu nem vi, só vi flores espalhadas pelo local. Um pouco depois da Igreja do Oeste, já vimos a fila para entrar na Casa da Anne Frank. Ficamos na fila por alguns minutos e depois decidimos ir até o escritório de turismo antes que ele fechasse para garantir o passeio de amanhã ao Keukenhof.
Perto do escritório de turismo, pegamos um passeio de barco com duração de 1 hora que deu uma volta por vários canais e pontes, onde pudemos ver grande a quantidade de barcos residências ancorados na cidade e também a região do porto de Amsterdam. Eu sempre acho esses tours turísticos pela cidade uma chatice, mas esse até que não foi muito não. Achei muito legal as pessoas acenando de cima das pontes... como são alegres! Valeu!
Voltamos de trenzinho até a Leidseplein e demos uma passada rápida no hotel. Acho que já era umas 19h e nem sinal do dia começar a escurecer, o dia lá é muito grande e por isso decidimos caminhar até o Voldepark que fica perto do hotel. O parque é bonitinho, bom para uma caminhada e só.
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