Corcovado

Sol mesmo foi no dia 02 que abriu um céu azul inacreditável, perfeito para o Corcovado. Lá vamos nós!

Chegando lá, só tinha passagem do trenzinho para noite (19h.) e aí tivemos que enfrentar a 3ª fila da temporada - a fila da van para ir até o Parque da Tijuca.

Nessa hora eu ainda estava cheia de disposição... Mariah nem tanto!

Mas depois de uma hora na fila...

... ninguém se aguentava mais em pé.

E essa aí foi só o começo porque lá em cima tinha mais fila para a van do parque nacional até o Cristo. Na verdade era um aglomerado de filas: uma para comprar o bilhete, outra para ir ao banheiro e outra para embarcar na van, todas gigantes! Por um momento saímos da fila de embarque e decidimos subir a pé mesmo pois é perto e a caminhada seria muito mais agradável que ficar em pé na fila, o problema foi que não nos deixaram entrar no parque porque já era 5 horas da tarde e a noite é probido subir a pé. Como assim!? aquele sol ia se pôr lá pelas 8 horas e até lá dava tempo subir e descer 3 vezes!! Mas não teve jeito, não deixaram a gente ir a pé e enfrentamos a fila.

Mas gente... vale a pena! E de novo me lembrei da fila gigantesca que enfrentamos para subir a Torre Eiffel e... sinceramente a vista do Corcovado é muito mais bonita que a de Paris. Acho que não tem vista no mundo mais linda que a da cidade do Rio de Janeiro!

A subida das paineiras foi daquele tipo "com emoção ou sem emoção?" a nossa foi com emoção e com direito a uma paradinha para tirar foto no mirante.

Quando cheguei aos pés do Cristo Redentor e olhei Ele ali de braços abertos bem pertinho de mim, senti o coração acelerar... É sempre emocionante ir lá!

A vista lá de cima é linda demais, não há fotos ou vídeos que transmitam aquela paisagem do jeito que ela realmente é.

Estava muuuuito cheio de gente, e Mariah foi para uma fila (ah não! mais uma eu não aguento!!) onde as pessoas esperavam a vez de subir em um ponto estratégico da balaustrada para tirar a foto clássica com os braços abertos, sem a interferência dos outros ao redor. Braga, o nosso fotógrafo, também ficou ali esperando por alguns minutos, enquanto isso eu fiquei observando a cena: todos aqueles turistas juntinhos, alguns se esbarrando, disputando espaços para fotografar, muitos gestos, muitas línguas... alguns tentavam tirar fotos dos ângulos mais inacreditáveis, alguns me pediram para fotografá-los, eu dava um passo e já estava atrapalhando a foto de outros.

- Excuse me, perdó, sil vous plait, per favore - uma efervescência coletiva muito engraçada!!

Agora olha esse por do sol que maravilhoso!

Ficamos lá até a noite e só descemos na última viagem de van do dia.