Despedida de Amsterdam

O dia amanheceu novamente lindo e queríamos aproveitar para dar uma última volta pela cidade, então fechamos o quarto do hotel logo cedo deixando apenas as malas, assim podíamos voltar após as 11h para fechar nossa diária.

Fomos em um supermercado para comprar uns biscoitos e depois ao mercado das flores para comprar umas lembrancinhas. Ali aconteceu uma coisa interessante:

Numa loja de souvenirs, um atendente indiano perguntou: São brasileiros? Braga respondeu que sim e perguntou se ele conhecia o Brasil. Ele respondeu: Eu sou brasileiro, não estão vendo?

Nós estranhamos: Como assim? voce não é brasileiro! E ele rindo: Eu sou brasileiro porque eu sou feliz!! Falou como se brasileiro fosse sinônimo de felicidade. Nós rimos e ele completou: Viu só! vocês riram como brasileiros que são!

Na loja tinha um brinquedo engraçado - um cachorrinho de pelúcia que rola no chão dando gargalhadas. O indiano disse: a maioria dos meus clientes que compram esse brinquedo são brasileiros, porque sabem o que é isso: só alegria!

Lá, a imagem do brasileiro é essa. Eles admiram os brasileiros porque remetem a uma alegria e felicidade que eles gostam. Bacana, né!

Voltamos para o hotel para pegar as malas e fomos de ônibus para o aeroporto, porque ia direto e ficava mais fácil para carregar as malas.

Chegamos ao aeroporto de Heathrow em Londres por volta das 17h. A nossa intenção era pegar o metrô, mas no balcão de informações, uma atendente portuguesa nos explicou que essa linha do metrô estava fechada para obras e que seria melhor o trem expresso. Ficou mais caro, mas foi direto até a estação Paddington que era bem pertinho do hotel.

A Estação estava lotada de torcedores do Chelsea indo para a final da Copa da Inglaterra (eles foram os campeões).

Encontramos o hotel rapidinho, dessa vez o mapa do google funcionou! Tomamos um banho e nos arrumamos para sair, sem saber direito onde ir, pois não tinha planejado nada para esse final de dia em Londres. Já estava escurecendo e logo seria noite, perguntamos ao gerente como chegar no bairro Soho onde sabia que tinha muitos pubs, bares, restaurantes, etc. Ele não recomendou andar a noite de metrô e disse que o Soho é um lugar de muito agitação, baladas e muita gente, tínhamos que tomar cuidado com os "batedores de carteira". Ficamos um pouco receosos, sei lá... Demos uma volta nas redondezas, compramos um vinho, batatas ruffles e voltamos para o hotel.