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Parque das flores Keukenhof

14/05/2010 00:00

Segundo dia de viagem e já estávamos super cansados. Os pés, pernas, costas, tudo dolorido!. Mas isso não nos intimidou, andamos pra caramba nesse dia e a noite o remedinho certo resolveu tudo!

Acordamos cedo por causa do horário do ônibus às 8h. O Keukenhof-Express incluía o ônibus de Leidseplein até o aeroporto Schiphol e outro até o parque (ida e volta) e ainda o ingresso para entrar no parque. Depois percebemos que acordamos cedo à toa porque tratava-se de um ônibus comum de linha e não uma excursão como imaginávamos, então podíamos pegar em outro horário. Tudo bem! foi bom porque aproveitamos mais o dia lindo que estava fazendo - um céu azul maravilhoso!

De dentro do ônibus, pouco antes de chegar no parque, já se avistava alguns campos com grandes plantações de flores, mas nem imaginaríamos a beleza grandiosa das flores que nos aguardava no parque.

É um lugar de beleza estonteante, jardins e mais jardins de flores exuberantes, delicadas, perfeitas, das mais variadas cores e espécies. Não tem palavras para descrever, só vendo mesmo! É de admirar a excelência no cuidado e na preparação do parque durante 10 meses para abrir a visitação durante apenas 2 meses ao ano.

Tinha uma bandinha tocando aos pés de um moinho e uma apresentação de ave de rapina. Ah sim, tinha também um realejo muito grande que tocava músicas de várias regiões, tinha até “samba do Rio”. Olhamos por trás como funciona e vimos que as músicas ficam registradas em livros cheios de marcações e furos, e aí tudo se movimenta tocando sozinho. Muito legalzinho!

Tomamos um café e pegamos o próximo ônibus de volta.

Na parada do aeroporto decidimos entrar para comprar uma caneca que tínhamos visto no escritório de turismo de lá. E já que estávamos lá, aproveitamos para perguntar como fazíamos para ir até a cidade Zaanse Schans que fica a 16km de Amsterdam. A moça disse que podíamos pegar o trem ali mesmo na estação e foi o que fizemos.

Pelas minhas pesquisas de viagem sabia que, se fossemos de trem, teríamos que descer numa estação chamada Koog Zaandijk e andar uns 5 minutos. Era exatamente esse nome que estava no impresso que o senhor do guichê nos entregou ao comprarmos os tickets. Beleza, vamos nós! Mas... dentro do trem, os nomes das estações eram parecidos, mas nenhum era igualzinho Koog Zaandijk. Aí já complicou ! Decidimos descer nos baseando apenas pelo horário pontualíssimo que íamos chegar na estação certa. Puro engano! Paramos na estação errada e estava completamente vazia. Perguntamos numa lanchonete de um libanês, um turco, sei lá,  que não falava inglês, mas entendemos que tínhamos que voltar 2 estações. Chegando lá, apenas uma moça desceu e foi a ela que perguntamos sobre Zaanse Schans . O nome dela era Mariah (mas escrevia daquela maneira holandesa sem vogal que ninguém entende). Ela não sabia do lugar, mas nos ajudou perguntando a outra pessoa no bar. Teríamos que pegar o ônibus 91 e não era perto para ir andando.

Enfim chegamos, o lugar é um vila antiga na versão colonial da Holanda com vários moinhos históricos ainda em funcionamento, uma fábrica dos tradicionais tamancos de madeira da Holanda e uma fábrica de queijos onde comemos um sanduíche e tomamos uma cerveja.

Atravessamos a ponte móvel, só não a vimos funcionando porque não passou nenhum barco por baixo. E do outro lado uma vila bem residencial muito simpática.

Na volta pegamos o mesmo ônibus 91 e o motorista disse que deveríamos ir direto até Amsterdam Central pagando 5 euros cada, como não conseguimos nos fazer entender que assim iríamos perder nossa passagem de trem de volta, decidimos pagar os 5 euros e voltar direto. Realmente foi bem melhor!

Estávamos muito cansados e precisávamos urgentemente de um remédio: uma cerveja bem gelada! Já era por volta de 20h e ainda dia claro, então sentamos no Pancake Corner na Leidseplein e tomamos nosso merecido chope, jogando conversa fora e observando as pessoas que passavam de lá pra cá.

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