Natal em Natal

Fim de ano de 2010, eu, Braga e Mariah fomos passar o Natal em Natal.

Chegamos dia 22 a tarde na casa de Seu Manoel, e a galera toda já estava lá. Para sair de casa, eram 2 carros abarrotados de gente, até no porta-mala iam dois encolhidos!

No mesmo dia já fomos todos para um banho noturno na Praia de Redinha, bem pertinho da Ponte Nova. Em Redinha tem que ir a noite mesmo, porque de dia fica lotada demais. "É uma ruma* de gente!" - como dizem o pessoal de lá 

(RUMA = muita, um monte, uma pilha).

Estava a maior lua cheia e a água muito quentinha. Aliás, todas as praias do Norte e Nordeste tem esse mar de temperatura morna, e no Espírito Santo já fica mais fria, deve ser o estado divisor de águas porque do Rio de Janeiro para baixo é gelada que dói!

Rolou até um campeonato de futebol de areia - meninas x meninos - e claro, as meninas levaram o troféu!

No outro dia a tarde fomos até a Lagoa de Pitangui, roteiro da maioria dos turistas que fazem o famoso passeio dos bugueiros de Natal.

A água da lagoa é clarinha, cheia de peixinhos que ficam rodeando a gente o tempo todo, e tem uma ótima infraestrutura, com restaurante, bar, tirolesa ... tudo muito organizado! O clima é bem praiano, com quiosques e muitas mesinhas bem próximas da água, ou melhor, dentro da água. Pena que chegamos tarde e os bares fecham às 17h. Tudo bem, voltaríamos outro dia mais cedo! Promessa feita!

O dia 24 foi de preparativos para o Natal. De manhã fomos ao supermercado, depois almoçamos no restaurante do Chinês e a tarde foi todo mundo pra cozinha. Braga foi o “chef” das rabanadas e teve muitos ajudantes, e olha que foram horas e horas fazendo rabanadas...

Não ficaram iguais as da Dona Belinha, mas ficaram boas!

Depois da ceia, a entrega dos presentes e muita festa.

No dia 25, fomos a uma praia que fica logo depois de Redinha, chamada Praia de Santa Rita, típica de veraneio, com bares, barracas e provavelmente a praia com menos movimentação que as demais, pois não é muito conhecida pelos turistas, e afinal era um sábado de feriado, né!

Foi o que pensamos no domingo também, quando decidimos ir para Graçandu, uma praia também não muito conhecida pelos turistas porque fica ofuscada entre a Barra do Rio e Pitangui, e para chegar no mar tem que passar por vias de acessos entres as muitas casas localizadas praticamente na areia da praia.

A praia não tem infraestrutura, apenas uma barraca armada de forma bem rudimentar com poucas mesinhas, um cachorro preso na corda e uma rede para a criança dormir. Um pouco selvagem...mesmo assim não fica nada a dever em beleza! O mar é calmo e na maré baixa formam piscinas naturais cercadas por arrecifes, e dá muuito siri!

Eu e Braga caminhamos e chegamos quase na Barra do Rio.

Ô vidinha mais ou menos! quer mais alguma coisa?!

Foi ali que vimos um siri enorme passando nos nossos pés. Os olhos do Braga brilharam e desse dia em diante ele ficou só pensando na pescaria de siri.

Voltamos para a barraca, comemos um peixinho frito com uma cerveja e fomos a casa do Chico, amigo da Eliana. Ficamos até anoitecer batendo papo na varanda e tomando um ventinho fresco... Geeente! a casa do Chico tem um ventilador natural na varanda que nunca desliga... uma maravilha!