Ó linda Olinda!

De Natal a Recife são 5 horas de ônibus. A senhora que estava ao meu lado me deu as dicas onde descer para pegar o táxi. Foi um pouco difícil entender o que ela falava, geente, como pernanbucano fala corrido e tudo embolado!! Me lembrei de mim em Amsterdam sem entender nada de inglês nem holandês...

Saltamos na Praça do Derby e pegamos um táxi até a pousada em Boa Viagem. Deixamos as coisas e fomos andando até a praia, demos uma caminhadinha pelo calçadão e jantamos no Chica Pitanga, muito bom! Rimos muito com essa maneira pernambucana de falar - Mariah pegou um bolo de sobremesa e o garçom precisou repetir umas três vezes até ela entender que ele queria dizer: “Você quer calda de chocolate?” Haann... sim, obrigada.

No outro dia caminhamos até uma locadora para pegarmos um carro.

O dia estava um pouco nublado, então decidimos ir para Olinda, que era o meu principal objetivo em Recife, pois da última vez que estive lá era carnaval e não deu para conhecer bem a parte cultural da cidade.

Pegamos um guia local na Praça Do Carmo, que nos levou aos principais pontos turísticos de Olinda. Fizemos o percurso de carro, parando nos locais que ele indicava.

Essa é a vista mais famosa de Olinda, não é? com a Igreja do Carmo lá embaixo rodeada de coqueiros e o mar azulado ao fundo. A foto é tirada do terraço da Igreja da Sé - foto abaixo.

Saindo da Igreja da Sé, entramos em um centro de artesanato cheinho de coisas lindas.

Olha Braga só admirando...

Depois dessa conversa aí, Braga fez questão de se aproximar e conhecer "a mulher mais linda do mundo" como disse o nosso guia. Um barato!

              
Essa estátua da Eva gordinha está exposta na entrada de uma das dezenas de lojas de artesanato de Olinda. Lá tem muito artesanato, obras de arte, peças decorativas lindas, que dá vontade de comprar tudo.

E também tem muitas galerias de arte e ateliês, aliás, é "arte por toda parte”, como chamam um evento que acontece ali todos os anos

Abaixo, Braga e Mariah na Igreja de São Bento.

 Ela a noite com essa luz interna fica ainda mais linda!

No Mercado da Ribeira, uma exposição dos bonecos gigantes do carnaval.

Depois que dispensamos o guia, almoçamos na beira da praia e voltamos ao centro histórico para caminhar a pé pelas ruas.

O centro histórico é muito agradável, tranqüilo, mesmo nessa época de alta temporada.

Sentamos para descansar um pouco na Ladeira da Misericórdia. Imaginem subir e descer essa aqui no carnaval ao som do frevo, haja fôlego!

E seguimos pelas ruas...

A esquina lá no fundo é a famosa "Quatro Cantos", uma bifurcação por onde passam todos os blocos e agremiações na época de carnaval, que foi lembrada por artistas pernambucanos, como Alceu Valença.

"Nos quatro cantos cheguei
 E todo mundo chegou
 Descendo ladeira
 Fazendo poeira
 Atiçando o calor

 E na mistura colorida da massa
 Fui bater na praça a todo vapor
 Descambei passando pelos bares
 Cheirei a menina e voei pelos ares
 No pique do frevo caí como um raio
 Me segura que senão eu caio
 Me segura que senão eu caio"