Contando tudo que vi...


Torre Eiffel

20/06/2010 00:00

Logo cedo, pegamos o metrô para ir ao showroom da Henri Selmer Paris – famosa marca francesa de sax. Na loja vendem de tudo com a marca Selmer (camisetas, chaveiros, livros) menos os sax que podem ser encontrados em várias lojas em Paris. Ali já deu para ter idéia dos preços caríssimos - de 2500 até 4500 euros. Pegamos o metrô para ir à loja indicada, mas perdemos um tempão procurando o número na rua errada, pois tinha o nome muito parecido que nos confundiu. Quando encontramos a loja, já estava fechada porque era hora do almoço e simplesmente algumas lojas fecham, a conhecida "siesta" dos europeus. Beleza, voltaríamos outro dia.

Pegamos o metrô para ir ao Musee Rodin -  é pequeno e muito agradável de visitar, ainda mais num dia bonito que fazia. As grandes obras ficam expostas ao ar livre, no jardim da casa, no meio das flores e muito verde. 

Dali seguimos caminhando até o Musee D’orsay, pra mim o mais bonito espaço interno de todos os museus que visitamos, pena que não era permitido fotografar (ao contrário do Museu Rodin, Louvre e do British de Londres). Fiquei um pouco decepcionada com a proibição, eu não entendo bem porque... mas depois percebi o quanto foi bom apreciar tudo com os olhos e não pela lente da câmera. O museu está instalado numa antiga estação de trem com um arquitetura muito linda! Muitas pinturas dos impressionistas Monet, Manet, Van Gogh, Degas, e vários outros.

Eu estava completamente exausta, não acreditada que ia conseguir dar mais um passo, e hoje ainda tinha a Torre Eiffel! Então paramos para almoçar num restaurante colado no museu. Comemos uma salada muito boa acompanhada de uma taça de vinho, claro, e fomos atendidos novamente por garçons que falavam português. Depois disso eu estava quaaase descansada para continuar... Resolvemos então andar até o metrô mais próximo e lá decidiríamos se continuaríamos andando ou pegaríamos o metrô até a torre. Acabou que passamos pelo metrô sem perceber, porque ficamos olhando a vista linda a beira do Rio Sena, e acabamos indo a pé mesmo. Eu aguentei firme e forte!!

A recompensa foi ir avistando ao poucos e vê-la se aproximando a cada passo, ela, a “magrela”, a Torre.

De magrela não tem nada, pelo contrário, é grandiosa e imponente. Na frente dela, viramos em direção ao Trocadero, de onde se tem a melhor vista.

Ali, entramos no Palais De Chaillot onde visitamos a Cité de l’Architecture et du Patrimoine – um pavilhão dedicado ao patrimônio e a arquitetura contemporânea.

Vista da janela do Palais De Chaillot 

Depois de ver tudo, sentamos na área externa do bar com uma vista maravilhosa da torre. Descansamos um pouco e saímos em direção a torre ainda sem saber bem o que iríamos fazer lá. A fila para subir era enorme mas já que estávamos ali e não tínhamos mais nada a fazer nesse dia a não ser olhar para a “magrela”, resolvemos subi-la. Que péssima idéia!! Não aconselho ninguém a fazer isso - por favor não subam! acaba com toda a magia!  São um total de 4 filas insuportáveis de grande: Primeiro embaixo para comprar o ingresso e pegar o elevador até o 1º piso. Aí tem a 2ª para ir até o topo (essa é a pior), depois a fila para pegar o elevador até o 1ª piso de volta e novamente para o elevador até o chão. Ninguém merece tanta fila! E a vista lá de cima é uma Paris com névoa, mesmo com o céu limpo, muito cinza e sem vida. Pra mim, não vale o desgaste das filas, mesmo! E olha que vimos um por do sol lá de cima!

Chegamos embaixo desencantados e a noite já estava quase caindo. Voltamos até o Trocadero para esperar a torre se acender, o que aconteceu as 22h em ponto: as luzes piscam por 10 min e voltam a piscar em 30 min. É muito lindo! E o nosso encanto voltou num passe de mágica!

Voltamos rapidinho por causa do metrô que fecha as 23h.

Jantamos novamente no restaurante do argelino e chegamos no hotel exaustos.

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