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Domingo nada normal em Paris

23/05/2010 00:00

Eu planejei conhecer o Marais no domingo porque é um bairro onde os parisienses gostam de passear aos domingos. Pegamos o metrô direto para a Praça Bastille onde começava nossa caminhada. Ali estava acontecendo uma feirinha de artesanatos, frutas e verduras. Seguimos até a Praça Des Vosges – muito lindinha, rodeada de mansões onde viveram os ricos e famosos da Renascença (aqui está a casa do poeta Victor Hugo), todas com arquitetura intacta há mais 400 anos.

Continuamos até chegar ao Centro George Pompidou ou Beaubourg (como os parisienses o chamam) - centro cultural de arquitetura revolucionária. O arquiteto muito doido projetou um edifício do lado do avesso para mostrar tudo aquilo que sempre fica escondido: as tubulações, casas de máquina, etc.

 

Não entramos nele, acabamos ficando só na praça ao lado, onde tem as esculturas móbiles conhecidas por “as nanas” em francês quer dizer "as garotas". Na praça, músicos tocando, artistas, e poucos turistas curiosos se divertindo

 

Saímos dali, compramos sanduiches, tortas de frutas deliciosas e sentamos para comer num banquinho ao lado do Hotel De Ville.

Ainda tínhamos muito tempo e partimos para o La Defense, o bairro contemporâneo com arranha céus modernos, esculturas enormes, e o Grand Arché - um edifício em forma de um grande arco posicionado na direção do Arco do Triunfo. É bem legal!

Entramos num shopping, bem ao estilo dos que nós conhecemos daqui do Brasil, para procurar uma camiseta que a Mariah nos encomendou. Não encontramos, mas tomamos um sorvete muito gostoso!

 

No metrô de volta, lotado, eu tive a infeliz idéia de descer na Champs Elysees que estava fechada a circulação de carros para uma feira temática de natureza, ecologia, tipo a nossa “feira do verde” só que em proporção muito maior. Não era a toa que o metrô estava cheio, pois a avenida estava completamente tomada por uma multidão que era impossível chegar perto de qualquer stand ou expositor da feira. Não dava nem para andar! Desistimos e fomos embora.

 

No outro dia os jornais noticiaram que tinham mais de 800.000 pessoas na Champs Elysees, e não só ali, o domingo na França tinha sido fora do normal para a época. Um dia de verão com ruas e parques lotados de gente se queimando ao sol e até tomando banho nos chafarizes dos parques e jardins.

 

 

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